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"Meu espírito dorme em algum lugar frio até que você o encontre e o leve de volta pra casa"
sábado, 20 de setembro de 2014

O Despertar


Quanto tempo estivera em sono profundo? Não sabia dizer, mas Lucy Darkfury virá que já era chegada a hora de sair do seu repouso, há muito tempo fechar-se-á para a humanidade devido a varias circunstancias e acontecimentos, mexericos, aborrecimentos e as piores traições... já havia vivido bastante para ter de se aporrinhar com pessoas baixas e pequenas ,então deu-se o direito de recolher-se e dormir o fim da sua eternidade,simplesmente assim ,alimentar-se e deitará em seu caixão , protegida de tudo e todos e ficará em sono profundo, não sabia dizer ao certo se fora dias anos, meses ou décadas, só permitir-se ficar ali quieta.

Sons e lembranças sempre estiveram presentes em seu sono, ora profundo, ora leve nem mesmo a fome lhe incomodava, até que num lampejo de lembranças, seu coração morto apertará de saudades de um único lugar apenas, mas de conhecidos amigos queridos e cheiros... Principalmente do lugar, sim ele lhe era querido demais, tranquilo e seguro.

E esse lampejo a despertou querendo intensamente rever seu lugar e ergueu-se de seu sono que até então seria eterno, iria voltar para sua casa.

Na primeira noite sairá para caçar, pois não sabia como seria sua viagem e espantou-se com o que vira:
O mundo estava estranho e muito mudado, mas será que tudo estava diferente?

Alimentar-se não fora difícil, pois o rebanho (como chamava os humanos) continuava o mesmo e mais tolo ainda, baixando sempre a guarda e não atendendo ao instinto de sobrevivência ao ver uma caçadora apenas, viam o que desejavam ver: uma fêmea atraente fingindo fragilidade.
Então após alimentar-se organizou sua longa viagem, mandando uma carniçal na frente para averiguar como estava aquele lugar. mas as noticias não foram animadoras ,ele também havia mudado,mesmo assim decidirá seguir viagem.

E foi com imensa alegria que conseguiria atravessar o véu e ver com seus próprios olhos rasos de lagrimas de sangue, que sim ele estava mudado, mas fora uma mudança para melhor, suas lagrimas correram livres pela face, ao descobrir muitos dos seus amigos de eras passadas estavam ali, protegidos, nos seus refugis seguindo suas vidas, os Anciões a receberam, com carinho, e as amizade de antes na verdade nada havia mudado sua carniçal não conseguia entender isso, mesmo sabendo que uma caçadora das sombras estava de volta.

Após as apresentações e reapresentações, Lucy fora até o refugio dos caçadores e conhecera o novo príncipe rendendo-lhe as devidas homenagens, fora bem acolhida ali e o próprio príncipe lhe explicara as mudanças ocorridas.

Mas Lucy darkfury sabia que o lar é onde seu coração esta e certamente o seu encontrava ali em enraizado, enterrado profundamente.

Ah sim quem sou eu? A própria Lucy que lhes conta seu retorno
ao seu castelo agora situado numa Parte da França, mas seu Refugio era ali, uma caçadora das sombras, sim uma vampira, Camarilla ontem, hoje e sempre seguidora da máscara.

E sempre foi meu lar, meu refugio, mesmo que ande e passeie pelo mundo todo uma hora você saberá que terá de voltar para casa.


Malkavian



A Bela  Britânia  durante  uma primavera.

Momentos de Lucidez ...

Eu queria me lembrar de tudo quando eu era humana, mas aos poucos isso foi apagando e sumindo,da minha memória , me lembro de uma bela primavera  na  Britânia (sei que o Nome  agora  é outro),onde nos vestíamos com tecidos finos e resistente  eu usava em meus cabelos vermelhos uma bela tiara louro e flores  e os olhos verdes, já me faziam ser notada, acho que foi uma das ultimas datas que fiquei ao sol, que senti aquele calor gostoso em minha pele, hummmm sim eu lembro do sol e como se parece quando me alimento, quente e iluminado, acho que foi nesta época que recebi o abraço, dávamos festas em nosso castelo e eu observava os  soldados do meu Pai o Imperador ,de longe sempre muito tímida e arisca, mas um deles me chamava muito atenção, o Belo General estrategista  do reino, de olhos cor de prata, ainda guardo seu nome com carinho só para mim, eu achava a luz nos olhos dele completamente espetacular, e nesta mesma data eu comecei a entender e me acostumar com as minhas vozes,(sempre ouvi vozes desde pequenina),todas as festas  derivavam  de  uma vitória do exercito do meu pai sobre os saxões ,ele vinha e ficava a olhar-me , todo meu ser vibrava mas nunca......ousei chegar perto dele, até que ele me enviou flores e me pediu em compromisso aos meus pais, como fiquei feliz naquela data...
Adorava  ser cortejada pelo general, quando ele chegava das campanhas  junto com meu pai e nem  o fato dele só batalhar a noite  era notado pois traçava  estratégias perfeitas que conduziam a vitória, era um homem  altamente estimado por meu pai.
Sem contar que seu tamanho e seu corpo  forte me encantavam, com aquele andar felino e suave , o  maravilhoso sorriso sedutor.

Eu simplesmente quis ser o par dele e muitos foram os momentos de paixão ,amor e luxuria, eu aceitei a escolha que me ofereceu, por três vezes perguntou se eu queria ser como ele e dele e por três vezes eu aceitei e me entreguei de corpo alma e felicidade ...

Ficamos juntos por anos e anos, ele  era um guerreiro sem igual, mas após  a morte dos meus  pais, meus irmãos abdicaram ao trono e ficamos muitas datas no poder e eu adorava batalhar ao lado dele éramos perfeitos no amor e na guerra  e devido nossa condição não humana tivemos de desaparecer durante um  incêndio do castelo e partir  para uma nova vida e fizemos isso muitas e muitas vezes  até que num momento eu o perdi, caçados e coagidos, com medo de sofrer e me ver ser ferida ele se entregou a morte ,para que eu seguisse, pelas trevas, não tive escolha, mesmo chorando e sofrendo eu parti, tive de deixa-lo, jamais tinha visto o medo nos olhos dele e naquela noite eu vi, pois já estava para amanhecer, meu amado , me fez passar pelas grades do poço onde nos prenderam e me fez prometer que iria embora sem olhar para trás, fiz com dor e tristeza, trocamos varias juras de amor e até hoje  sinto seu toque suave em minha face ,ouço a sua risada e sinto seu perfume.

Depois daquela data nunca mais consegui controlar as "Vozes" e aos poucos a minha sanidade foi evaporando-se, deixando -me absorta em meu próprio mundo distorcido e confuso.

A Saudade sempre estará em mim, diria minha alma, mas ainda tenho duvidas se vampiros tem alma.
É certo que a saudade fica , mas como uma criatura da noite não pude me dar o luxo ou o descuido de chorar muito tempo ,tive de partir, e recomeçar, num outro lugar com outro nome e identidade, tive muitos romances ,mas aquele do meu passado ficou lá no fundo da minha existência,  a dor me consumiu de uma forma  que preferi  voltar  para casa, mas estive muito tempo  fora e o que eu achei foram  os meus  entes queridos  em seus  túmulos então tomei uma decisão , me recolhendo ao jazigo de minha família  humana, entrando num estado de topor, me afastei de tudo e todos, para renascer  agora  no século XX, no ano  1940...
Mas logo vieram guerras (descobri que os humanos gostam de guerras pois sempre estão atrás de uma nova contenta com seus semelhantes...)
A princípio  me senti meio perdida mas  no  nosso mundo tudo é fácil de organizar e  a minha herança de família  voltou as minhas mãos  mas não como  filha legitima de  um Imperador da Britânia e sim como uma descendente muito longínqua  ,mas isso não me incomoda, acho divertido me dizerem como sou  terrivelmente parecida com a jovem ruiva das pinturas de séculos atrás... as vezes fico tentada a  dizer  que sou eu  só pra ver o espanto nos semblantes mas  isso sempre me causa problemas depois ... e termina em refeições ,não acho justo dizerem que os vampiros são criaturas frias e pálidas, eu ainda conservo o tom dourado da minha pele, o tom de rubi sangue nos cabelos e nos lábios, como também o rosado da face ,apenas o que mudou foi o brilho dos meus olhos que tomaram uma tonalidade intensa de verde esmeralda e quando estou faminta ficam mais envolventes e sedutores, particularmente eu já não fico mais com pena quando caço, de primeiro eu me sentia horrível mas depois de tanto tempo já me divirto, e para mim humanos se tornaram realmente um rebanho.... de criaturas, indolentes ,cruéis e irracionais ,pôs sempre fico a observar e digo de uma ponta de poder a um deles e veremos um novo Hitler, ou coisa bem pior, ah segunda guerra, quase fui eliminada umas duas vezes, por trabalhar lado a lado com eles, mas me divertia como eles não entendiam que eu passava por ínfimos buracos e outras travessuras que eu aprontava, mas algo eu tenho de admitir, eles tem algo que me fazem admirar profundamente a espécie , os humanos ou “comida” como os chamo vulgarmente ,sabem lutar pela vida, quando mordo e sinto a vida fluir deles, observo como eles tentam manter a vida e dizemos que isso é manter sua alma, pois sempre paro antes e vejo o brilho sumindo dos olhos , algo escapa daquele ser é como mágica, ainda não tenho bem como explicar o que sinto naquele momento, mas para mim é uma libertação , uma explosão de vida e não morte como muitos acham e isso me deixa fascinada um dia eu aprendo o que é só sei que é simplesmente magnífico e nos vampiros não possuímos isso pôs já vi irmãos morrendo e nada como aquelas luzes erguendo-se no ar e explodindo.....

Depois que você vive alguns anos a mais como vampiro, observa que vivemos numa eterna caçada, e não são muitos que sobrevivem a ela....
Ninguém nunca suspeita de quanto e como somos perigosos, mas Tb quem nos conquista sabe que terá um eterno amante apaixonado, um defensor acima de qualquer lei pois somos eternos além da vida e da morte.
Conheci  a Grande Camarilla e me uni  a Ela descobrindo  que os  meus irmãos sobreviveram ao tempo como eu fiz , cada um encontrou a vida eterna de uma forma diferente e isso foi ótimo, pois não  me  sinto mais tão só...
 E durante  um momento de lucidez minha, adotei  uma  adolescente  do nobre clã dos Nosferatus, temos muito em comum e mesmo com momentos de pura demência  ela é a única que protejo de forma ciumenta.

Meu encontro com o grande Clã Malkaviano me faz, ser um pouco diferente dos outros irmãos de raça, tendo as minhas próprias escolhas e predileções e deixamos a incerteza que todos tem:

Os Malkavianos são mesmo Dementes ou são Sábios?

Não sei mas já quebrei o espelho há anos atrás.


Esta sou eu  a Lucy Darkfury.

A Fianna



Minha mãe era  uma humana  pura  que se perdeu de amores  por um Lupino ,não me lembro dos meus pais, pois  pelo que me contam , meu  pai morreu em batalha e minha mãe  perdeu a vida  durante  meu parto,pouco posso  dizer sobre isso,apenas que hoje  fico feliz  dela ter tanto amor   por mim  e ter me dado  a luz, fui levada  para  uma cidade  ao norte da França  ,em alguns  momentos  eu percebia o cheiro do medo  nas outras crianças,e a rejeição, dos adultos que me achavam  estranha e  misteriosa,as vezes sentia aflorar uma fúria, uma  ferocidade que quase ninguém  controlava e eu me  afastava de todos me escondia no  bosque e esperava aquilo passar mas não ficava consciente, após  algum tempo que não posso  dizer precisamente até  hoje  eu voltava  a mim , completamente  exausta e banhada em suor  gelado.
Não posso dizer que sou uma criatura tranquila, tenho sim momentos de muita meiguice  e carinho, mas como todo Fianna temos ,nasci sob  Lua de Galliard, amo festas e batalhas e como  é natural de todo garou da minha tribo tenho paixões avassaladoras, que me entrego com  todo fervor  que corre  em  meu sangue ,mas isso leva tempo e e um árduo trabalho de sedução até conseguir o que desejo,sigo o critério da matilha que um único par por  toda a vida, ainda não achei  mas  não me preocupo com isso  tenho outras  coisas  a me  preocupar .
Sempre fui uma criança  assolada por  sonhos e vontades  diferentes das  outras por volta  dos meus 10  anos   minha  avó  por parte de pai  me encontrou na  casa da minha tia onde vivia, e me    tirou dali sem muito esforço, viajamos ao sul das campinhas da Britânia , para uma tribo regida pelos Fianna, onde passei a viver  com outros  como  eu e com  lupinos e impuros  de primeiro eu tinha medo e achava estranho mas depois me acostei  e passei  ater  amizades  profundas que na  cidade humana eu  jamais consegui ter com criança nenhuma ,desde muito criança eu  sempre  fui voltada para artes, musica e escrita.La  aprendi a lutar e  aqui fazemos isso com a mesma   intensidade que nos apaixonamos, no começo  eu não entendi nada mas  fui aprendendo e  gostando.
Quando ocorreu  a primeira  mutação que chamamos  de Delírios, eu já estava  preparada para isto  e foi quando atingi a maturidade  da mulher,minha  avó  me levou até as campinas  afastadas de tudo e todos, um local sagrado que eu não conhecia o Caer  ,  ali eu  fiquei conhecendo toda  a historia  da  minha tribo e entender o que era mesmo e como era  e quando   ocorreu para mim foi algo  doloroso e amedrontador pois eu fiquei   consciente e aterrorizada, renasci no Augúrio da lua de Galliard  ou a Lua do Dançarino, eu era aquela criatura  muito maior  que um lobo comum,com uma pelagem vermelha como meus cabelos ,com olhos  verdes  e brilhantes,como na forma humana não sei  dizer o quanto corri e uivei  aquela  noite ,descobri  que o canto da minha tribo é o mais belo e melodioso, como as Litanias.
Meu  Ritual de Iniciação  foi uma prova de coragem força  determinação e sobrevivência  onde vários anciões , reunirão os filhotes  para  os testes e aprendemos toda  a litania Garou, por  ser  metade humana  para mim  o teste  foi terrível e doloroso mas sobrevive e  passei com honra e força, não deixando nada a desejar  aos meus irmãos de tribo.


Quando  cruzei aquele limiar da  minha vida foi  completamente  explicada, a minha avó contou tudo sobre mim, e passei  a fazer parte mesmo da tribo adorava  comecei  a   ocupar
meus  dias com jogos  de palavras, canções, bebidas e festas, como todo Fianna e ainda mais  sob o Augúrio  de Galliard, então totalmente apaixonada por  artes.
A fúria contida dentro de mim , nunca some ela apenas se abranda para voltar com o dobro da força e a violência em muitos  momentos eu  volto a razão banhada de sangue exausta  e nesses momentos  eu podia sentir  a fúria da besta e corria  pela  floresta  uivando  até me sentir tonta.
 Passei muito tempo aprendendo a controlar minhas  transformações e todos os Don que  vieram com ela, aprendi que minha  transformação não dependia do aparecer da lua apenas  de mim, e isso  foi  sendo completamente controlado e passei a amar  as festas que tinha na tribo onde eu cantava   as historias antigas.
Até  que minha  pequena  tribo  foi ataca ,  por invasores  vindos das trevas ,  batalhas sangrentas foram travadas, protegemos o nosso Caer com  bravura,mas  muitos pereceram  diante dos graves  ferimentos que   lhe foram causados, a besta dentro de mim estava  viva e descontrolada, e diante de toda aquela matança eu  mais  alguns  nos reunimos  para  uma caçada  aos  algozes de nossas famílias.
E a caçada começou foram dias noites e meses  não  houve descanso e quando nos  confrontamos  com os assassinos de nossa tribo,  uma luta  ainda mais sangrenta  aconteceu e  os dizimamos  sem pena.
Meus irmãos e parentes decidiram voltar para nossa aldeia e reconstrui-  lá ,mas eu tomei outro rumo   queria  conhecer  o  mundo e assim fiz...

Mas  em meu coração jamais deixou de ter espaço para  meus irmão e minha cria que arrumei  algum tempo depois...

Mas isso  já é outra parte de minha existência que conto outro dia .
quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O Hunter e a Elfa

Viagens.


Finalmente  o grupo de caçadores estava,relaxado dando espaço para a  equipe medica  do Comandante  Duran Merlin assumir  entre os mortos e feridos ,bravo guerreiro mas  seu real papel era em salvar a vida dos  seus companheiros de caçadas,usaria seus  poderes de cura e sabedoria para  salvar o Maximo de vidas que pudesse,ganhará essa  missão a os 15 anos quando perderá o pai,num encontro com um monstro disfarçado de humano que  lhe tirara a vida  e a alma , mas o Dom  havia passado pra o filho como uma  marca ,desde então  começa a caçar o mal nos mais ínfimos recantos do mundo tornando-se um Hunter.
Aquela noite  seu   grupo de combatentes havia  emboscado  um grupo de lycans e vampiros  que destruíam   mutuamente,para então  sucumbir nas balas e  espadas dos Huntes ,mas alguns haviam saído feridos dando  espaço para mais trabalho.
Particularmente aquela noite estava   opressiva,o clima pesado ,no QG, discutiam onde estava errado , em que parte a operação tinha sido mal calculada,para terem  feridos era simples chegar destruir  eles limpar o local e sair,mas havia 20  soldados feridos e isso fora imperdoável.
Há horas que o Comandante  trabalhava sem parar,seus olhos  já estavam cansados ,quando  finalmente terminou todos  aqueles curativos , a batalha fora intensa ,mas ele tinha  o Dom e tinha usado bastante.
Tirou as luvas e as jogou no lixo,rumando para os  alojamentos,onde banhou-se e vestiu-se era noite de sexta certamente o bar estaria lotado,iria beber um pouco se divertir e ir para casa,guardou a  45 no coldre e o punhal num  bolso  reservado na bota,pegando as chaves do jippe ,riu consigo mesmo, iria para o maior inferninho da cidade,repleto de monstros e humanos e belas humanas.certamente alguma nova ...
Estacionou o carro e desceu trancando no controle remoto.
-Boa noite Senhor.
Discretamente Duran levou a mão  ao coldre da arma ,mas retirou  ao ver que era um dos seus cadetes ali sorrindo.
 -Boa Noite Rapaz. Desejou indo pro bar.
Já estava na 5  cerveja gelada, quando seus olhos  pousaram numa bela mulher do outro lado do  recinto ,infinitamente bela e sensual,seus cabelos negros e longos, brilhavam balançando na cintura.
Ele levantou e foi  até ela.
-Posso lhe pagar uma bebida?
 -Sim claro.Ela respondeu sorrindo.
Ele fez um movimento com  a mão e a  garçonete trouxe a bebida.
Seus instintos estavam em alerta,mas seu faro para criaturas demoníacas ,não estava  ativo, tudo nela era puramente humano, o perfume, a voz , a textura da pele...
Tranqüilizou-se  ,tirando-a para dançar ,após a bebida.
Estavam a algum tempo trocando beijos e caricias dentro do jippe,quando o celular dele tocou  naquele tom que era  de emergência.
Duran olhou o aparelho  desolado.
-Não atende... Sussurrou ela  ardendo em desejo .
-Preciso...
Ele atendeu .
-Alo Senhor ,perdão  mas precisamos de ti
-Já vou . Desligou.
Olhou para a jovem nua  no banco de trás de seu jipe.
-Merda.Exclamou chutando o pneu do carro.
Voltou para o interior a moça montou sobre o seu colo beijando-o.
-Desculpe mas tenho de ir..
Ela o encarou – Como assim ?
- Simples eu preciso ir ...quer  que eu lhe deixe a onde ?
-Você esta brincando,vai me deixar assim?
-Linda eu também não gostei  de ter de sair assim,mas preciso ir,onde vc quer  que eu lhe deixe.
-Não precisa ,eu cretino.
Desceu do carro  irada.
-Isso não vai  ficar assim senhor Duran !
Ele nem mesmo,respondeu,dando a partida no carro .Mas o que deu errado aquela noite ?!

 Ao fazer a curva a bela mulher estava lá parada, Duran  tentou desviar o carro, que derrapou na pista e   capotou  3 vezes , seu  ultimo movimento  foi o de olhar seu relógio de pulso , eram 5: 39 da manha de sábado...

O  Comandante  Duran ergueu-se da relva maneando o cabeça dolorida,onde estava  o seu carro?
Olhou envolta  estava perdido ,num lugar estranho e nem mesmo sabia como havia chago ali, pegou o celular  sem sinal, o radio de emergência não funcionava ,nada nem a bússola do relógio parado.
Ficou mais tranqüilo ao perceber que estava  com o punhal na bota a pistola e uma adaga na cintura,nem mesmo dela lembrava,mas sua pergunta era onde estava ?!
Não conhecia aquele lugar,pelo menos estava inteiro,já que tinham roubado seu jipe,limpou a roupa e começou  uma longa caminhada.
Após horas sem rumo,parou  no meio de uma cidade, perdida na era medieval,seu instinto a todo momento disparava  teria de  controlar-se ou ficaria louco,bem se haviam monstros ali haviam  Hunters  também,era só buscar a Base deles .
Não houve  dificuldades  nesta parte ,para o Comandante  medico Duran Merlin , logo lhe explicaram que  aquela cidade  estava na época medieval ainda ...
 Muitos poucos  souberam de sua historia ,e aos poucos ele foi se acostumando ali, mas o que lhe aborrecia imensamente  era a falta de sua tecnologia .
Certo  dia,estava  numa incursão  pela floresta ,quando se viu só,havia se perdido da sua guarnição.
Seus instintos,se aguçaram, já os mantinha sob controle,então havia alguma criatura   por perto,o  curandeiro como lhe chamavam agora desembainhou suas duas Katanas ,ficando em alerta,rapidamente a outra presença,, aproximou-se sem fazer o mínimo barulho e  e num movimento,rápido e  e seguro, atacou a pequena figura de manto comprido e capuz, saltou esquivando-se, e gritou:
-Calma , sou de paz! Soou uma voz feminina.
- Quem é você ?! Diga!
-Calma,não vou atacar você pare de gritar... preciso de ajuda.
-Tire o capuz!
-Não!
-Anda Tire Logo!!!
-Não vou tirar, vamos  ficar nisso a noite toda  e aqui pode ser mais perigoso,para você que  para mim.
-Não confio em você monstro.
- Oh!!! Que abuso,não sou um monstro ,obrigada por nada,e tomará que você  seja comido.
Ele rui cinicamente  -Podem até tentar mas o azar é certo...
-Ta bom moço.Gemeu baixinho de dor.
-Vamos ver o que você tem...
-Eu me feri fugindo de um dragão...
-Lagartos malditos,olha já esta tarde, podemos acender uma fogueira e esperar clarear...
Mesmo desconfiada o ajudou a catar alguma lenha .
-Posso acender ?Pediu a jovem
-Você ainda não tirou o seu manto.
Ela arriou o capuz revelando enormes orelhas cobertas de percing
s e  brincos ,intensos cabelos vermelhos e olhos verdes como esmeraldas.
-Eu já vi coisas  como você menina.
-Não sou uma coisa e sim uma Elfa.
-Bah! Um monstro só isso.
-Você também é um monstro seu meio humano,ou acha que não conheço seu instinto...
-Já vi que vamos passar a noite brigando e esta frio...
-Espere  oras calma...
Ele ajoelhou-se enfrente ao fogo e com movimentos suaves  de mãos, acendeu...
-Você é bruxa! Zombou ele.
-Sou uma  Elfa de Luz,mas o que você faz aqui parece diferentes dos Caçadores que tem aqui,...
-Cai neste lugar...
Ela franziu o cenho...-Caiu  aqui? Assim do nada ?Começou a rir.
-Muito engraçado  orelhuda... Não sei como vim parar aqui, e você ?
- Fugi de casa e vim pra cá,mas você não caiu aqui algo ou alguém lhe fez atravessar a barreira do tempo...
-Não entendo nada disso.Lembrou de jovem de cabelos negros mas ficou quieto,observando a expressão de dor novamente na face da  Elfa.
-Deixe-me ver seu ferimento.
Ela tirou o manto e mostrou a ele o curativo ,com cuidado ele desfez e assoviou.
-Bela mordida em ... um dragão ?
-Sim ele achou que  finalmente iria me comer...não vai doer não é ? Você sabe o que vai fazer ?
-Sou médico ,ou curandeiro como chamam aqui.
A pequena  Elfa o deixou cuidar da ferida,para sua alegria quase sem dor,observava a habilidade  ,tranqüilidade , na segurança dele .
De repente o bater de asas, foi ouvido perto deles,a jovem olhou apavorada,pegou  o manto e se vestiu cobrindo o rosto com capuz.
-Ele voltou.Disse baixinho e tremula de medo.
 - Ele quem?!
Num piscar de olhos,havia um enorme dragão ,urrando a frente deles SUS olhos  focalizaram a pequena criatura de  manto e capuz.
-Achei você  pequeno doce.
A Elfa   puxou o arco e algumas flechas e se armou.
As gargalhadas do dragão ecoavam pela floresta- Isso não vai me  abater! Atacou  arremeçando-a  contra as arvores com uma patada.
Duran assistia  a  cena  meio atordoado,e  viu que logo a Elfa seria  devorada ,tinha que fazer algo.
-Mas eu vou deter você!
Desembainhou as Katanas  e saltou  sobre a criatura,travando uma batalha mortal,num grito abafado o enorme dragão, caiu abatido, sangue escorria da fronte do curandeiro,que respirava fundo,a pequena Elfa foi até  ele.
-Obrigada ...  você está  ferido...
-Estou bem...como você esta?
-Bem... Estava tremula e gelada.
Limpou a lâmina do sangue  fervente.
-Temos de sair daqui... logo estarão aqui...
-Pois deixe-os vir...
-Não! Eu  vou levar você pra outro lugar.
A pequena  Elfa, foi na sua mochila e pegou uma pedra  negra.
-Não quero  que nada lhe aconteça... eles são muitos e somos só dois.
-Logo a minha guarnição estará aqui...
-Humano teimoso.
Segurou a  mão dele e jogou a pedra no fogo.
Numa enorme explosão,Duran caiu na floresta de sua antiga  cidade,olhou pasmo para a  elfa.
-Eu vim pra casa...
-Fico feliz que acertei mas não é só isso.
Ele sentiu uma enorme dor  no braço e observou uma cicatriz ali.
-Você ganhou o poder de viajar no tempo agora.
-Como assim?!
-Eu é você pode viajar entre o passado e o  presente , o futuro vc faz ...
-Como você fez isso ?
-Eu tinha uma pedra de teletransporte,entre o passado e o presente ,acha que cheguei lá como ? eu renasci aqui...
-Mas e você ? Não vai mais viajar no tempo?
-Não preciso disso,não quero mais, já tive muito por ai,mas você tem uma missão, tem o Dom...precisa disso.
 Duran sorriu sacudindo a cabeça que sim.
-O que você vai fazer agora ?
-Voltar pra casa...Sorriu a Elfa.
-Estás bem?
- Sim estou obrigada por me proteger,você é mesmo diferente dos humanos que conheci,venha comigo, vou guiar você até a saída da floresta .
Pararam a entrada da  floresta.
- Daqui  você saberá ir...-
-Obrigado.
-De nada senhor caçador,agora é contigo,aprenda a ir e voltar é fácil para ti concentre-se e toque a marca.
-Você vai mesmo  ficar Bem ?
A jovem tirou um dos brincos de diamante  e deu a ele – Sim estarei, não se preocupe.
Beijou-lhe a face,e sumiu ao som de uma flauta.
-Como você fez isso ?! Perguntou ele alto.
-Simples!!! Eu viajo  num raio de sol...fique Bem senhor Caçador .
-Eu vou ficar...
-Olha eu volto pra buscar o brinco em ...
Ele começou a rir e saiu da floresta pegando  a trilha da cidade.
Ao olhar seu relógio  levou outro susto ao ver que marcava  5:30 da manha de Sábado.

O Retorno da Elfa

Minhas Lembranças:

Todos os dias a jovem Lucy Darkfury, saia cedo de sua moradia na bela floresta em que retornara a sua existência e sentava ao sol da manha ,para ser revigorada pela luz aconchegante,se espreguiçava longamente, sacudindo os cabelos de um vermelho intenso ,como sangue ,após esse ritual matinal ela pegava sua flauta e e corria até o velho carvalho a arvore mais alta da floresta e e sentava sem seus galhos, e ali passava hora tocando e imaginando o que havia lá fora além das arvores flores e sons do bosque...Ainda era muito jovem para que todas suas lembranças passadas estivessem de volta a sua memória .
Há muito já não comentava com os habitantes de sua aldeia, seus sonhos de correr o mundo , de ter novos conhecimentos,então decidira-se a aprender a se defender e passará a treinar sempre com a bela adaga que ganharam num dos seus ciclos para a vida adulta ,mas mesmo assim estava triste e abalada querendo conhecer o mundo e assim foi feito.
Mesmo sabendo quê seu Rei não aprovava suas andanças pelo mundo sozinha mas arrumou seu alforje de previsões e partiu sem dizer adeus a ninguém de sua aldeia. Ao chegar na entrada da floresta temeu se perder na vastidão do mundo lá fora e colheu uma gota de orvalho,uma pedra e uma flor guardando tudo em sua algibeira pois sabia que com esses 3 elementos ela saberia voltar para casa, a principio sempre protegida pela capa e o capuz negro temendo que outras criaturas fosse agressivas consigo ,mas descobriu uma imensidão de tribos ,seres e costumes diferentes,conheceu amigos e mores ,inimigos e desafetos.
A cada dia era uma nova lição,novos aprendizados, aprenderá a lutar e cavalgar, e de sempre arredia e arisca, se tornara doce e meiga, via-se ali sempre entre as criaturas da noite como os vampiros e do dia os Lycans e Dragões , de primeiro passava muito tempo escondendo suas orelhas sob o capuz do manto negro, mas até isso passou a ser natural estar sem ele e andava tranquilamente por todo lado.
Mas nem tudo era fácil e belo,pois sua raça era guerreira e não engolia desaforos , o chamado da floresta era forte em suas veias, teve duelos e combates, ferindo e ferida, até que um dia o amor bateu a sua porta ,mesmo com medo ,ela aceitou e passou a viver mais aquela experiência que lhe era mostrada,as vezes lembranças fortes de casa vinham a sua mente ,mas então outra aventura ocorria e mais uma vez a volta pro lar era adiada.
E aos poucos perdendo o medo de ser tocada entregou-se ao amor de corpo e alma, e num belo dia ,percebe que em seu ventre trazia uma nova vida, foi com o maior espanto que teve essa certeza trazia uma dentro se uma cria do seu par, correu até ele e lhe disse tudo e ele também ficará feliz e honrado e ambos passaram a cuidar um do outro...
Estava bela e viçosa de alegria, seus cabelos rubros reluziam sem igual seus olhos verdes esmeralda brilhavam apaixonados e sua pele bronzeada parecia um pêssego aveludado,passava seus dias assim amando e era amada cuidando da cria em seu ventre.
Até durante uma grande tempestade, a jovem Elfa da Floresta,e abandonada, e fica alis em compreender, o que estava se passando, seu par já não era mais dela havia sumido,deixando-a sozinha com a cria em seu ventre.
E num ato de puro desespero a jovem Elfa entrega-se a Dama Negra,e espera seu fim chegar, sabendo que nem mesmo ferida morreria só iria desencarnar então deixou a grande tristeza invadir seu ser ,já não tinha mais desejo de nada queria apenas que seus fins chegassem logo numa tristeza profunda e solidão sem fim,a dor já aparecia na sua pele sem o viçoso brilho, nos cabelos opacos e os olhos sem vida e entra em traze o corpo cansado frágil e debilitado repousara, ao retornar de seu descanso, descobre a Grande Mãe levara a cria que estava em seu ventre, as lagrimas de dor quase enloqueceram a jovem Elfa, de repente uma voz doce lhe acalma e mesmo sem saber de onde vem lhe explica:
“- Não chore mais filha das florestas foi para o seu bem ,assim você poderia recomeçar...”.
Lucy , respira fundo e se ergue da relva perfumada e macia , uma nova criatura, mais sábia, madura e experiente...
Conheceram quase tudo de bom e ruim do mundo, fizera bons amigos por toda parte,mas era o momento que todo Elfo conhece o lar chama de volta,mesmo ferida,quieta mais observadora de antes e arredia decide voltar para casa.
Veste sua melhor roupa,e pega peque algibeira com seus tesouros de casa e e a vira em sua mão em concha e e recita um antigo e secreto encantado que num piscar de olhos viajando no raio de sol de vê a entrada da floresta,não contem as lágrimas estava em casa apos tantos dias longe...
E fica ali o dia todo, sem saber se entrava ou não e seu ser se agita pois o Rei dos Elfos estava presente e reunindo toda coragem do seu ser vai até ele e e cai de joelhos a sua frente.
-Senhor perdoe-me, fugi para conhecer o mundo lá fora ,mas estou aqui de volta... meu lar me chamou e eu não me neguei a atender.
Extremante generoso e carinhoso ele sorrir:
“-Seja bem vinda Lucy nossa Elfinha fujona”
Lucy sorri aliviada, seca suas lagrimas,olhando sua raça,rostos novos e velhos ,sorrindo vindo recebe-la de braços abertos , a dor fora tanta que sabia ter perdido algumas memórias e teria de aprender tudo de novo,mas já não importava o que a deixava viva e bela novamente era saber e ouvir:
A boa filha a floresta retorna.


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Hellayne Treherah A Draenei

Não lembro ao certo quando nasci,mas sei que ainda em foi Draenor  antes daquele terrivel ataque da legião Ardente ,sempre fui treinada com Priest desque meu Dom Fluiu,meus pais foram mortos antes que conseguisse chegar a nave, mas eu tive a sorte ,pois fomos separados quando eu era jovem mas não tão criança ao ponto de não ter saudades do meu País, Conclui meus estudos com uma  velha mestra,sempre fui tranquila o que não quer dizer covarde, me lembro de em muitos momentos chorar de dor, frio e fome, devido o meu treinamento,escolhi essa vida,procurando ser o mais dedicada possível, cuidando e curando os meus, mesmo quando ferida em batalha.
Quando terminei meus estudos  fui levada a Exodar ,para testar meus conhecimentos e ali fiquei,ouvindo muitas historias de como minha raça e família fora dizimada pelos Orcs,
Me pergunto porque eu não lembro de tudo,já tinha idade para recordar... Mas as vezes quando me obrigo a recordar só me vem o vazio , um branco sem fim e deixo para lá,voltando-me para  o que é importante...
Aqui em Exodar  casei-me com um paladino  chamado Neÿzin,nossa historia foi um encontro engraçado e  complicado ao mesmo tempo...
 Lembro-me de estar colhendo ervas para  fazer meus pigmentos,quando fui atacada por  uma patrulha da Horda,até então não  conhecia mesmo os orcs nem trolls ou que sejam...
Nunca achei que eles poderiam chegar até tão longe nas margens da ilha lazuli,apenas senti quando algo zuniu e acertou na cabeça,naquele momento cai meio dentro da água meio  fora,estava confusa e sangrando,mas as vozes encheram o lugar, com timbres agressivos e risadas de triunfos,ergueram-me pelos cabelos,e agrilhoaram minhas mãos,temi profundamente ser levada a outro lugar...
Naquele momento  o que vi me fez abaixar e tentar invocar minhas magias para quebrar  as correntes, um escudo havia passado  acertando os meus  seqüestradores,deixando uns desacordados e outros  tontos.
Soltei  as mãos ao erguer-me  vi  ele ali  de pé lutando contra a parte da patrulha que não tinha sido atingida pelo escudo,era um Draenor, alto ,grande , de cor pálida com os cabelos claros amarrados por uma fita de couro, sua armadura reluzia a luz do sol poente.
Se eu fosse uma daquelas pequenas draeneneias romanticas s teria gritado e feito festa ,e suspirado pelo destemido paladino que estava ali me salvando.
Mas eu era uma  Priest  forte,treinada e  corajosa,imediatamente me uni a ele na batalha fazendo o que eu sei de melhor, que é a arte da cura.
A batalha foi intensa e conseguimos escapar,eu estava super cansada,nos afastamos  o Maximo que podemos, naquela noite , as lágrimas escorriam pela minha face mas não queria pedir para parar...
Até que ele mesmo parou ,olhando envolta , o  vi catar  lenha e acender uma foqueira,olhou-me docemente:
-Venha...sente-se aqui perto,sei que estas cansada...
O fiz calada,não queria aproximação,não queria aparentar uma boboca , encantada pelo salvamento.
-Será que amanha  estaremos em Exodar ...Olhei as estrelas, era a  primeira vez que passava a noite longe da cidade.
-Sim amanha estaremos em casa...
Mesmo a luz da fogueira observei que o braço dele estava pingando sangue,o paladino estava ferido por minha culpa, fui até onde ele encontrava-se sentado e ajoelhe-me a sua frente.
-Deixem-me ver seu ferimento...Pedi baixinho...
-Não precisa...Disse sem importância, dando de ombros.
Mesmo assim peguei o braço dele e fechei os olhos , invocando meu Dom até que seu ferimento estivesse quase cicatrizado...
Olhei-o com desalento –desculpe-me estou muito cansada,não consigo fazer melhor ....
Ele sorriu iluminado todo seu rosto cansado...-Esta ótimo...
-Obrigada... Disse baixinho sentindo meu rosto corar.-Meu nome é Driellÿ eu o seu?
-Neÿzin... Chefe da Guarda  que  Protege a cidade.
Sorri Baixinho -Sou curadora de Exodar.
-Bom eu  bato e você me cura  uma dupla perfeita... Brincou.
 Mal sabia ele  que  aquela amizade renderia uma bela união...
 E assim foi  muito tempo,naquela época eu poderia dizer que era feliz, sim  era Feliz, amada e protegida. Até aquela data  em que perdi meu mundo, meu sorriso e meu amor.
Não gosto de lembrar,mas dentro do meu coração sempre terá essa ferida aberta e pulgente e em meus lábios o amargo sabor da vingança,é muito facil se falar de vingança mas mesmo  sabendo ela não leva a nada está la no fundo do meu ser, pulsando e me fazendo odiar cada Orc de azeroth.
Meu grande amor teve sua vida tirada numa invasão a exodar, como se aqueles malditos verdes e burros fosse conseguir a vitoria algum dia, Neÿzin lutou bravamente para proteger Velen, nosso amado profeta, por mais forte que meu escudo é ,não segurou a ponta da lança  que lhe transpassou a armadura, certamente  embedida em  magia negra.
Nada que eu faça,nada que eu trente fazer,poderá apagar da minha mente e do ser a dor que senti ao ver seu sangue em minhas mãos, nas minhas vestes, mas ainda guardo seu imenso e belo sorriso, nada mais teve vida para mim , lembro-me do som dela zunindo e do impacto.
Todo meu ser pareceu  parar  naquele momento que ele foi  atingido pela lança,sendo  envolvido em um globo negro que fez com seu corpo sumisse, daquele lugar, deixando apenas sua armadura intacta, pelos meus estudos e dos mais antigos e sabios , sua alma e seu corpo estão em algum lugar protegido onde não posso ir , mas talvez quem sabe,ele um dia poderá retornar ...


quinta-feira, 15 de maio de 2014

A Nova Mors Sancta

Aqui começa minha Historia:

Nasci há muito tempo atrás ,numa família de camponeses  abastados numa época de Impérios e  grandes batalhas, e como filha de gente simples conheci a abundancia de alimentos  nas colheitas fartas  e  fome pelo inverno quando muito rigoroso,mas desde  de muito pequenina  já possuía  um Dom que me fazia  terror, quando menina e depois  foi se tornando  parte de mim.
Meu Dom nunca foi fácil de se explicar a  ninguém, o que me fez ficar retraída,arredia  e solitária  a vista das outras pessoas, mas em si  nunca estive só de verdade,no começo eu achei que estava enlouquecendo ,mas não tinha  essa noção que tenho hoje, não sabia que era minha missão, sempre  passei horas  brincando com crianças que já haviam deixado seus corpos terrenos,mas não tinham feito a passagem e eu de alguma forma , ajudava naquela nova etapa de suas novas vidas,até entendia que “eles” não eram mais deste plano terrestre,mas foi quando entrei   na minha adolescência que eu  conheci meu  primeiro anjo da morte,mas também  não sabia que ele era chamado assim a princípio tinha pavor  dele ali sempre  observando-me , quieto sua aparência  pálida e os cabelos  escuros ,mas como  ele só ficava  me  olhando, passei a me acostumar com ele  e gostar de vê-lo sempre ali de alguma forma me sentia  protegida,mesmo que ele não falasse nada  eu comecei a compreende-lo pelo olhar  e expressões de sua face.
O tempo foi passando e meu  recolhimento era cada vez maior e mais raro me encontrar fora do bosque  ou do cemitério.
Mas o  País vivia em guerra e as batalhas de uma Grande Rainha Guerreira, chegaram a mim, mesmo sem eu me dar conta me tornei uma  necromante, nem era esta minha intenção mas  a fama se espalhou e com isso veio logo  a alcunha  de  vidente a Fúria  da Sombras eu ria pois não entendia  o porque desta Fúria  e esta fama chegou a Grande Rainha, que mandou me buscar,não foi difícil o acordo  do meu pai  com  o Comandante  de Guerra dela, e por 50 dobrões de ouros  segui para corte,quando me vi diante dela, nada vi além de uma mulher forte, corajosa e  determinada, que fez varias perguntas e apesar de ter pago para me  ter ali em seu séguio  deu a escolha de partir se assim desejasse.
Eu escolhi ficar, não sabia  o porque mas  ali me sentia querida,e logo arrumei uma forma  de    devolver os 50 dobrões  que  ela havia pago por mim,na época  de grandes guerras como era aquele momento  as  almas ficavam perdidas vagando,  sem poder atravessar o véu   pois tinham assuntos inacabados com seus familiares então eu comecei a  passar  suas  vontades,e  em forma de agradecimentos  eu ganhava presentes que vendia  ou guardava e assim o fiz até conseguir  o valor  que ela  tinha pago por mim e numa  reunião  eu lhe entreguei  a algibeira com os  dobrões  a Rainha ficou  de pé, olhando-me atentamente e sorriu, desde   aquele momento eu era sua  Vidente,  me tornando muito popular,mas eu não me via naquela aura de poder , continuei  a minha missão, e em troca eu recebia informações que  estavam ajudando bastante ao exercito dela.
Mas o tempo é impiedoso e rápido e num piscar de olhos  a idade do casamento chegou,mas a vontade não, eu  ansiava por conhecer o amor,mesmo ligada ao mundo dos mortos, queria o calor de uma paixão, o ardor de um desejo percorrendo meu corpo ,a  forma cálida  que só o amor tem.
E assim pedi muitas vezes a Rainha que recusasse pedidos  de casamento feitos a ela em meu nome,desque que apareci  em sua corte vestida de  negro, com meus cabelos vermelhos da cor do sangue brilhantes  enfeitados de flores do campo, ganhei admiradores, mas ainda  não tinha encontrado  aquele me  tirasse o chão,me fizesse tremer com um olhar.
Apesar do meu jeito quieto e  observador muitos homens vinham a  mim, alguns curiosos com a vidente, outros apenas desejando meu corpo e sua  virgindade e ainda tinham os que desejavam prestigio de possuir a vidente da Rainha Guerreira.
 E eu sempre ali com a presença  acolhedora do meu  primeiro  companheiro, soturno e tranqüilo,mas as guerras foram se intensificando e apesar dos esforços  de vários guerreiros eu vivia  seguindo  a Guerreira e  por varias vezes estive diante da morte e da violação escapando por pouco,  numa sabia decisão  ela me deu  de presente  um jogo de punhais: um para  guardar entre os seios pequeno e delicado, um preso a bainha  no cinturão de couro e pedras preciosas, maior e ricamente bordado em sua lamina de prata polida,com o cabo de esmeraldas e  um outro  do mesmo tamanho  só que era para prender na coxa, e por determinação dela  eu  estaria sempre em treinamento com seu melhor guerreiro, passe a acompanhá-los em batalha , num magnífico  puro sangue branco , enorme e indolente  mas nos entendias-mos muito  bem.
E isso durou algum tempo, mas de alguma forma eu nunca consegui gostar  daquele guerreiro de olha escuro e penetrante.
A noite  em que perdi a minha vida  humana, vai para sempre  estar em minha memória ,pois  eu esperava morrer   através de um inimigo mas não  por um dos nosso s, aquela noite em especial estive muito tempo esperando a Rainha que  não pode me atender pois estava em reunião com o  guerreiro que me treinava ,então banhei-me e fui deitar, adormecendo rápido e sem sonhos.
 Me recordo de despertar assustada no meu  aposento e mãos frias prendiam meus pulsos, comecei a me debater e iria gritar,quando senti  o aço  gelado  penetrando meu corpo e um jorro de vida quente saindo junto com a lâmina,algo frio tomou conta de mim e as cortinas foram abertas  por onde  as primeiras luzes do amanhecer  surgiram, não contive as lagrimas  que descaram pela face,levei a  mão onde  sentia  o fluxo quente saindo e apertei olhando-a logo em seguida, úmida e tingida do vermelho do sangue,não me lembro de sentir dor ,mas sim do medo e do espanto ao ver que havia  2 homens no quarto e  um deles eu conhecia há anos mas jamais o tinha visto daquele jeito, envolto numa  mortalha negra e asas enormes se abriram farfalhando no silencio do amanhecer, sua espada   vibrou no ar, mas eu  não vi tudo que ocorreu naquele momento, mas sei que o melhor guerreiro da Rainha se jogara da janela do meu quarto, entregando-se a morte no chão de pedra lá embaixo.
Fiquei ali  entre olhar meu  sangue tingindo tudo de vermelho e aquela criatura, que me seguia desde pequenina,ele sentou ao meu lado e  afastou a franja  da minha fronte molhada de suor  gelado.
Seu  olhar  pousou sobre  a enorme mancha rubra na  minha roupa de dormir  e pela primeira vez  em toda  a minha vida  fui aninhada carinhosamente num colo querido e masculino, deitando  a cabeça em seu ombro.
- Estou com medo... Disse baixinho.
-Não tenha  criança...
Sorri pois era a primeira vez que  ouvia a sua voz e me causou muito conforto.
-Vou morrer ,não vou ?
-Sim você vai, mas não estará só, eu estarei contigo como sempre estive.
-Que bom agora sei que posso  ir em paz, sei que estarei bem.
-Sim estará.Secou as  lágrimas que desciam pela minha face já  sem calor ou  cor.-Durma agora, quando acordares, eu vou estar  com você.
Uma suave melodia se elevou no aposento, me embalando e o pouco de vida que tinha em meu corpo, foi fluido lentamente, já sem dor e com  um calor que eu nem  sabia que era possível diante da morte, adormeci profundamente...

••O Despertar ••

Acordei assustada com o barulho do no aposento, a principio  tentando me  localizar e foi com  um enorme  espanto  que eu notei  não me via através  dos meus olhos ,pois olhava meu corpo  repousando tranquilamente sobre a cama, numa  macha   vermelha,  , aproximei-me olhando atentamente, como parecia serena e feliz.
Os guardas  entraram de forma barulhenta seguidos pela Rainha  que   não conteve  as lagrimas, eu nunca soubera que ela  me tinha como filha, e negara  o pedido de casamento  que seu  mestre de armas fizera,pedindo a minha mão.
Perdi minha vida terrena,sem mesmo saber que fora  devido um pedido de casamento não aceito.
-Vamos,precisam de nós.
Meu Protetor tocou suavemente meu ombro
 –Não adianta mais chorar você  não é mais daqui.
Sorri tranquilamente e segura por vê-loa ali como prometerá- Acho que nunca fui,mas para onde vamos?
- Para casa  você precisa se aprimorar  no fez a vida  a vida toda.
Fiquei olhando-o quieta,já sem  temor , e feliz por estar encontrando meu caminho- Não sei  seu nome e nos conhecemos  há tanto tampo.
Ele rui- Gabriel Aurilack, Lucy  fúrias das sombras, nosso dever será e sempre foi cuidar  da almas dos que partiram, vamos aliviar suas dores e tristezas, para que não sejam corrompidos pelo mal,  você vai aprender  muitas coisas  entre elas  a combater fantasmas e  espectros  que atormentam os vivos.
Ali eu entendi porque ele sempre estivera junto a mim era para me proteger.
Apenas sacudi a cabeça que sim.
-Nosso povo Lucy tem uma citação: Não se pode negar o que você se tornou, nem recusar aquilo que o mantém existindo. Você já provou da morte uma vez, por puro desespero. Agora me diga, isso resolveu seus problemas? Então porque quer repetir  tudo  de  novo?  Você  tem  duas  escolhas:  uma  é  continuar  morrendo  para  sempre,  a  outra  é  lutar.  Se escolher lutar, eu ensinarei o caminho, e você vai  finalmente compreender tudo o que não pôde compreender em vida. Então, me diga... O que você escolhe?
-Estou com você.
-seja bem vinda  aos Mors  Sanctas és  uma de Nós.
Saímos dali para dar início a uma nova jornada.
 A Tempestade está ficando pior... Posso sentir Espectros por perto... As forças do
Esquecimento se espalham... Venha comigo se quiser sobreviver!


Lucy.

A pequena Infernal

Estou aqui há muito e muito tempo,vi era iniciarem e terminarem, Impérios  surgirem e serem destruídos , sentei as sombras dos jardins da Babilônia, li na imensa biblioteca de Alexandria,passeia pelo Nilo nas galés Egípcias , Har sim  como já iria esquecendo Tróia magnífica e  poderosa,também passei por Roma via  as lutas dos famoso Gladiadores no Coliseu,e pela Grécia , os mortais  gregos são realmente  Semi deuses em beleza , corri pela muralha da China e dancei nas fogueiras de Beltane na Brita antiga, acho que estive em toda parte não necessariamente neste ordem e isso tem milênios de existência acho que sempre estive por ai  e aqui passeando pelo mundo.
Meu  nascimento  foi o momento mais importante de minha vida, nasci da prata derretida do reino de Hades onde ganhei meu nome Demoníaco ,nunca o disse a ninguém nem mesmo em meus sonhos mais secretos ouso repeti-lo, para não cair em garras inimigas, não tive infância como as crianças mortais, desabrochei como  sou  hoje , inexperientes e tola,,levei uma bom tempo até poder  sair pelo mundo sozinha,como todo Demônio sabemos uma hora vamos ser cuspidos na terra assim e dali começar nossa jornada mundana de busca pelo Poder.n e por mim mesmo decidi usar o nome Loryell Aurilack, Har acho que soa  tão singelo ,tão doce ...
Sempre gostei de nomes doces ,e os usei muitas vezes  como: Marrie,Angel, os mortais se encantam com um simples rubor na face ou abaixar os olhos, aquele ar inocente de desproteção e especialmente os machos   tão protetores tão selvagens ao mesmo tempo que chega ser bobo guia-loas até minhas artimanhas .
As vezes  me pergunto por que os  mortais são tão tolos e inocentes o mais esperto e  cretino deles a minha frente é um recém nascido inocente e bobo,observo como é fácil fazê-los cair nas drogas , corrupção bebidas e sexo, isso me enche de prazer e quanto mais corrompo mais poder eu ganho o que quero com isso ? Ah que pergunta inocente , mas mesmo assim vou responde-la  :-Simplesmente faço pelo Poder, e o prazer.
Adoro a sedução das palavras o, jogo de olhares e sorrisos ,um simples ato de mexer nos cabelos  de modo displicente  já o bastante  para vê-los de 4 por mim ...
Estive muitas vezes aqui e ali até que decidi, que tendo um local onde poderia concentrar mais mortais não teria de ficar batendo perna, correndo riscos desnecessárias e abri um belo  Bordel com  cabaré assim ninguém desconfiaria, ah sim questões financeiras ? Nunca tive de preocupar com isso, sempre foi fácil ter quem fizesse isso por mim, quem me doasse bens, então jogo, drogas, prostituição todos tipo de vicio era encontrado ao meu redor,mas só isso  não gasta e de vez enquanto passear é bom e talvez seja por passear muito que estou aqui em lendas Urbanas.
As vezes caço desafios maiores , busco entre os infernais , poderem demorar mas no fim  estou aqui .
 Neste momento,neste Lugar  apenas Loryell Aurilack.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Abrindo os Trabalhos

Olá a  todos que forem chegando podem me chamar de Lucy pois é uma personagem e uma pessoa  que  ganhou vida numa mesa de RPG e fez com que eu  me apaixonasse , por ler,criar escrever e interpretar , então daqui para frente deseja que  a caixa so fique mais cheia de memorias , espero que curtam as postagens e historias sejam todos bem vindo a minha Caixa de Contos.

Bem Vindos!

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Memórias

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Se algum dia tiver alguma historia a contar, pegue tinta,pena e papel,deixe sua alma falar através das folhas e após isso as jogue ao sabor do vento. Somente assim sua historia será lembrada por séculos ....