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"Meu espírito dorme em algum lugar frio até que você o encontre e o leve de volta pra casa"
quarta-feira, 20 de maio de 2015
Preguiça =(
Tenho tantas coisas pra passar pro papel,é pro papel é que ainda sou uma "escritora" das antigas só consigo criar em plano físico e depois digito no Pc,( com 200 k) de preguiça,mas digito,preciso de um programa que digite por voz assim a preguiça diminui =)
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Filhos da Noite
Dentro de mim queima aquela fúria, como uma brasa ardente,
latente, por mais que me alimente que cace, nunca estou saciada, nada aplaca
essa dor, esse sentimento de derrota, ainda posso ouvir os gritos de medo, dor e
desespero dos meus, atacados sem piedade durante o dia, sim ao sabor do calor
do sol, e mesmo que muitos de nos, andemos sob a luz, não é sem custos, ou
perigos, eu mesmo caminho com cautela e temo sempre que meus olhos da cor das
esmeraldas brilhem demais ou meus lábios vermelhos chamem atenção dos humanos, mas mesmo assim faço, numa caçada
sem fim, por aqueles que destruíram meu Clã sem piedade e isso foi há anos atrás,
eu ainda era uma cria jovem com a impetuosidade dos mais recém nascidos, a
falta de cabeça e coragem em demasia.
Ainda acordo, assustada pela madrugada, ouvindo os lamentos
dos que queimaram a minha frente, sempre tive orgulho de nascer sangue puro, criada
direitamente de uma das crias de um anti-diluviano, tendo certas regalias que
nunca me aproveitei delas, tive os mesmo ensinamentos de carniçais comuns, e não
sentindo vergonha disso, creio que sem eles eu não saberia me portar como uma
verdadeira humana, simulando suas reações físicas, e reais como o calor do corpo,
respiração e outros.
Fecho os olhos e as imagens vêm a minha mente tirando-me o sonho,
não que eu precise dormir, mas eu gosto desta atividade, só durmo mesmo quando
ferida ai o sono e reparador e depois que me alimento é extremante necessário, pois
fico lenta e languida como se estivesse bêbada, e seria uma presa fácil por ai,
então é onde me protejo e esqueço :as
dores, as lágrimas, a tristeza.
Respiro fundo, tentando esquecer, daquele dia,não sei dizer se já
estavam nos procurando há muito tempo mas
o Clã foi invadido pouco antes do anoitecer numa fúria que nunca , fui retirada do meu
leito (um caixão), pelos cabelos e despertei ,rosnando,brigando e atacando,mas nada daquilo
serviu,pois encontrava-me em campo
aberto,os invasores pegaram alguns de nos e os levaram para o campo atrás do Clã
e abriram as tampas deixando o sol
invadir a principio me ergui aos gritos assustada e confusa, tudo iluminado
demais, a luz queimava, ardia,mas iria
demorar pra morrer,sendo um sangue puros,alguns de nos simplesmente foram incinerados,
ficaram la em combustão,olhei em volta tomada de dor, e confusa e avistei a
entrada do covil, sem pensar duas vezes escapuli rumando para uma suposta
segurança que deveria haver La dentro, e foi com horror que ouvi já na
porta os gritos e outros sons
da minha família sendo incinerada
Mas onde estaria o meu companheiro ? Não o vira nas caixas
ao sol,apenas os Anciões , gritando e caindo pela relva uns explodido ,entrei
apesar do medo, tinha de achá-lo, o
cheiro de sangue, chegou as minhas narinas, me invadindo toda, o aroma doce do néctar
vermelho dos humanos e outros de minha raça,
tive de parar e centrar minha cabeça ,não deixar os impulsos do frenesi me tomarem...
Todo meu ser queria me banhar naquele sangue, e com cuidado
cruzei os corredores até ao salão principal,alguns estavam la sendo despedaçados
por armas de brilhantes,não consegui controlar a raiva eu impulso e salteii
sobre eles, matando quantos consegui,parei de medir minhas ações e soltei a
besta dentro de mim , queria vê-los
despedaçados, mortos até não restar nenhum, de repente algo me arremeteu
ao chão,cai tonta e confusa, arquejando.
A dor tomou conta de mim eles haviam quebrado todas as janelas
e vidraças do velho casarão que ocultava a entrada do covil e a luz entrou nos
pegando de surpresa, eu já estavam fraca e debilitada, agora ferida, seria
morta facilmente, mas mãos fortes me
ergueram com cuidado do chão e reconheci meu igual o abracei apertado, mas a dor
era tão intensa que não conseguia mover nada, nem um músculo, ele arrancou uma
flecha do meu peito eu nem tinha visto, que aquilo viera voando em minha direção...
-xiuuuuuu, não se debata, esta ferida. Disse baixinho ao meu
ouvido....
Lágrimas desceram pela minha face, minha cabeça rodava, eu só
sabia que estávamos correndo no escuro devido às correntes de ar fresco que
chegavam.
-Vamos por aqui, logo abaixo temos o rio...
Um dos anciões, disse baixinho, abri os olhos e vi no escuro,
sua face estava completamente banhada em sangue e seus olhos negros de fúria, até
que paramos, no fim do túnel, e som de armas de fogo ecoavam pela caverna.
O Ancião arrancou a grade de proteção,deixando o espaço
aberto para saltarmos.
- Eles estão chegando... Disse o vampiro mais velho desembainhando
suas espadas de ritual - Daqui não passaram. Sem Tom foi mortal.
-Não Pode deixá-los passar, não ha muito que fazer..., algumas
crias e outros anciões conseguiram saltar no rio já foram, mas se não os
determos será o fim de nossa linhagem...
-Sim eu sei por isso ficarem, se for para deixar de existir não
será como um simples, animal alvejado e ferido e sim como um guerreiro...
Ele me colocou de pé,
afastando os cabelos do meu rosto, fitando-me dentro dos olhos – Você vai embora,
me ouviu...
Lágrimas desceram pela minha face... sacudi a cabeça que não-
Não.... Não posso te deixar...
-Você vai embora, deve achar as crias, são jovens e alguns
dos anciões não vão resistir aos ferimentos... Eles podem ficar sozinhos...
-Não posso seguir assim... Não me faça seguir sem vc,
O sangue descia pelo meu rosto pingando no ombro, ele sorriu
e o lambeu
-Nossa jamais vou esquecer esse gosto que você tem, tão
doce, tão puro e selvagem...
Luzes chagaram ate nos e gritos juntos, o ancião urrou
abrindo os braços fazendo suas espadas brilharem, de forma implacável avançou.
Meu companheiro tomou meus lábios num beijo quente e apaixonado,
misturando seu sangue ao meu, e sorriu :
-Vai meu amor, na outra vida estaremos juntos. Eu amo Você
Não me lembro de muita coisa apenas que cai como uma pedra
no meio de águas geladas e escuras...
Continua
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Andarta a cidade da Deusa Sombria
Há muito e muito tempo
uma Deusa guerreira fez seu olha cair sobre uma pequena terra perdida no tempo,
aquele lugar estava ali há gerações , as pessoas iam e vinham , levavam uma
vida simples trabalhando uns na terra, uns em outros fazerem, sua localização
era perfeita para que criaturas diversas fizessem ali sua morada e assim foi
feito com o passar dos anos aquele pequeno vilarejo se tornou uma bela cidade, e
o olhar da Deusa sempre caia ali observando seus habitantes.
Até numa intensa curiosidade
a invencível como era chamada decidiu experimentar o que aquelas simples criaturas sentiam e
como uma bela jovem caiu n na cidade, e passou a conviver com todos, num infindável
aprendizado.
Tudo despertava sua atenção
e curiosidade, mesmo sendo de uma deusa escura e ceifadora, invocada apenas nos
momentos de extrema necessidade, pois ela exigia sacrifícios de sangue humano,
considerado o mais potente substrato mágico. Ela controlava os fios da vida de
cada ser humano, do nascimento até a morte, pois a morte era parte inevitável
da vida. O seu lado sombrio (da anciã) era amenizado pelos seus atributos de
deusa lunar, regente do amor e da fertilidade (como mãe criadora da vida) e
regente da caça (na sua face de donzela).
Ali ela encontrou
guerreiros e seguidores valiosos, vendo que aquela terra tinha potencial para
ser um grande e imponente império e decidiu que seria sua protegida.
Um longo período de vitorias se abateu sobre a pequena
terra, que se tornou invencível como sua protetora, até que num solstício de
inverno a morte chegou, um exercito inimigo invadiu dizimando seus moradores,
para a ira da Deusa, que ergueu sua espada para proteção de seus seguidores.
Foi com espanto que
viram a bela jovem que vivia pela cidade, sem nenhuma referencia tomar a
Divindade de Deusa sombria, imediatamente um exercito se levantou dizimando os
invasores, todos seguiam sob o comando de ANDARTA.
E Assim foi feito, e
naquela data a pequena cidade sem nome se tornou Andarta a cidade da Deusa Sombria,
e quando o perigo ronda novamente sua existência a Deusa ergue sua espada,
reúne seu exército e parte para batalha, sem medo, pois a vitoria esta ao seu
lado.
Continua...
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Ravnos Valley
Há séculos existe uma lenda de que quando esse mundo foi
criado um belo lugar fora esquecido pelos Deuses sendo coberto pelo véu do tempo
parando numa época, de grandes guerras e duelos
por soberania.
Mas longas eras se passaram e o vale envolto em brumas, finalmente
estava sendo habitado novamente , por um pequeno grupo que permanecia em uma antiga batalha
travada entre o bem eo mal , decidindo
entre si que ali seria um bom lugar para ter seu rebanho e
sua fonte de alimentos e assim se instalaram.
O Vale começou a ser
habitado, e a prosperar e seus senhores já não precisavam se afastar de casa para terem alimento, ali mesmo caçavam, e viviam tranquilamente mas começou a gerar, terror pelas ruas da
cidade.
Pois seus habitantes
sumiam de forma misteriosa ao cair da noite, nos primeiros anos ninguém
, tinha estranhando mas depois comeram a perceber que em noites se lua e brumas altas as pessoas sumiam muitas vezes
em sua própria casa, sob ou sobre suas
camas.
O que começou gerar
medo e caçadas noturnas, mas
sem bons frutos , assim a vida continuava no belo vale onde a
terra dos campos verdes e do céu anil, está muito além das brumas do tempo e da
ilusão, onde mais uma vez, renasce de forma sutil ,nas águas cristalinas da
fonte sagrada do coração.
Até queesse rumor dos
sumiços são levados a um velho
inimigo dos Senhores daquela terra, que reunindo seus discípulos veem que é
hora de recomeçar
a antiga caçada e numa noite,
banhada pelo véu prateado da lua cheia ,
um navio encalha nos bancos de corais, com o
enorme barulho , o ancião desperta
de seu sono sentando –se na cama,
será que já estava na terra onde os
habitantes desapareciam sem vestígio ?
Um longo suspiro ele exala e levanta seu corpo cansado pegandoseu cajado, com
passos lentos vai até o convés,
sentindo a brisa fresca no seu rosto,
muito tempo se passou desdá da ultima
batalha, mas enquanto aquelas
criaturas estivessem sobre a terra com
suas não vidas ele teria um
árduo combate mas dentro de si sabe
que está chegando sua hora.
Caminhaa passos lentos até a cabine e aproxima-se da enorme
mesa de madeira e olha carta náutica com
um lugar assinalado no papel gasto pelo
tempo, comparando com as coordenadas da
bussola estava na terra misteriosa.
Suspirousabendo que estava para recomeçar uma caçada antiga e necessária
mas muitos não continuariam vivos
para seguir em frente,
saindo da cabine encaminha-se
para a proa parando
ali na amurada e olhando em volta observando a bela ilha,sim
aqui será um bom lugar... para eles se instalarem e espalharem sua maldição, sem que ninguém percebesse o
que ocorria e usando sua aguçada intuição sentiu que não
havia perigo, naquele momento, aproveitaria
os sol nascente para se
instalarem num ponto discreto do valei e começar sua jornada.
Essa seria sua ultima missão, sentindo alguém perto, e mesmo sem olha para o lado sabe que é seu jovem discípulo, sorri
ao observar seu olhar curioso, j á foi assim um dia,
silenciosamente, vai em direção as cordas e soltando a prancha do barco e a desce para então pousar seus pés descalços em terra firme tinha que ver de perto a ilha, sentir sua
essência seu discípulo o acompanha, sem
falar nada ...
O ancião parou ,abaixando-se
e pegou um punhado de terra
,sentindo tudo que havia naquele lugar
de bom e ruim .
-Mestre é aqui ? Pergunta o jovem caçador baixinho.
-Simé aqui.
O ancião por um momento parou:
-Sim estamos em RAVNOS VALLEY.
-Então senhor aqui começa a nossa batalha?
- Não começa meu filho mas recomeça, acorde a todos vamos
enquanto é dia!
Assim foi feito o grupo de se instalou no lado oposto da ilha, longe das dependências dos Ravnos
sanguinários e cruéis ,sabendo que logo
seriam percebidos ali e recomeçaria a
grande batalha.
O grupo dos Hunters chegara ali para defender seus
habitantes, e não sairiam até todos
os Vampiros estivessem extintos.
Mas o velho ancião sabia que para seguirem em segurança com sua empreitada, teria de ter um grande sacrifício
para proteger seus discípulos, pudessem atuar
sem nunca deixarem de
existir naquele vale
E na noite que estavam comemorando sua chegada com uma grande busca pelos
sanguinários Vampiros ele toma a decisão e indo em direção a floresta, só seu discípulo notou
seu afastamento, foi atrás do seu mestre.
- Não!!!você fica aqui, tem muito trabalho para fazer no Clã.
Ele não tentou retrucar, sabia o que estava para acontecer.
- Eu o verei de novo?
- Sim, sempre, eu estarei aqui, meu espirito sempre estará
com vocês.
E assim foi feito o ancião da sua vida a grande Mãe Terra
para que ela traga criaturas que ajudem
aos seus discípulos.
Surgindo em
Ravnos
Valley seres que agiriam em prol a
proteção desta bela terra.
Dizem que em noites de lua cheia ou se alguma coisa está
para acontecer, o espirito do Ancião aparece na floresta, ninguém sabe ao certo quem era ele,
nem seu verdadeiro nome.
ESSE É O GRANDE MISTÉRIO DE RAVNOS VALLEY
Existe um ditado no Sabá segundo o qual “pode ser melhor
fazer um acordo com o próprio demônio do que barganhar com um Ravnos”. Você
nunca vai se sair bem com nenhum dos dois.
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