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"Meu espírito dorme em algum lugar frio até que você o encontre e o leve de volta pra casa"
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Filhos da Noite
Dentro de mim queima aquela fúria, como uma brasa ardente,
latente, por mais que me alimente que cace, nunca estou saciada, nada aplaca
essa dor, esse sentimento de derrota, ainda posso ouvir os gritos de medo, dor e
desespero dos meus, atacados sem piedade durante o dia, sim ao sabor do calor
do sol, e mesmo que muitos de nos, andemos sob a luz, não é sem custos, ou
perigos, eu mesmo caminho com cautela e temo sempre que meus olhos da cor das
esmeraldas brilhem demais ou meus lábios vermelhos chamem atenção dos humanos, mas mesmo assim faço, numa caçada
sem fim, por aqueles que destruíram meu Clã sem piedade e isso foi há anos atrás,
eu ainda era uma cria jovem com a impetuosidade dos mais recém nascidos, a
falta de cabeça e coragem em demasia.
Ainda acordo, assustada pela madrugada, ouvindo os lamentos
dos que queimaram a minha frente, sempre tive orgulho de nascer sangue puro, criada
direitamente de uma das crias de um anti-diluviano, tendo certas regalias que
nunca me aproveitei delas, tive os mesmo ensinamentos de carniçais comuns, e não
sentindo vergonha disso, creio que sem eles eu não saberia me portar como uma
verdadeira humana, simulando suas reações físicas, e reais como o calor do corpo,
respiração e outros.
Fecho os olhos e as imagens vêm a minha mente tirando-me o sonho,
não que eu precise dormir, mas eu gosto desta atividade, só durmo mesmo quando
ferida ai o sono e reparador e depois que me alimento é extremante necessário, pois
fico lenta e languida como se estivesse bêbada, e seria uma presa fácil por ai,
então é onde me protejo e esqueço :as
dores, as lágrimas, a tristeza.
Respiro fundo, tentando esquecer, daquele dia,não sei dizer se já
estavam nos procurando há muito tempo mas
o Clã foi invadido pouco antes do anoitecer numa fúria que nunca , fui retirada do meu
leito (um caixão), pelos cabelos e despertei ,rosnando,brigando e atacando,mas nada daquilo
serviu,pois encontrava-me em campo
aberto,os invasores pegaram alguns de nos e os levaram para o campo atrás do Clã
e abriram as tampas deixando o sol
invadir a principio me ergui aos gritos assustada e confusa, tudo iluminado
demais, a luz queimava, ardia,mas iria
demorar pra morrer,sendo um sangue puros,alguns de nos simplesmente foram incinerados,
ficaram la em combustão,olhei em volta tomada de dor, e confusa e avistei a
entrada do covil, sem pensar duas vezes escapuli rumando para uma suposta
segurança que deveria haver La dentro, e foi com horror que ouvi já na
porta os gritos e outros sons
da minha família sendo incinerada
Mas onde estaria o meu companheiro ? Não o vira nas caixas
ao sol,apenas os Anciões , gritando e caindo pela relva uns explodido ,entrei
apesar do medo, tinha de achá-lo, o
cheiro de sangue, chegou as minhas narinas, me invadindo toda, o aroma doce do néctar
vermelho dos humanos e outros de minha raça,
tive de parar e centrar minha cabeça ,não deixar os impulsos do frenesi me tomarem...
Todo meu ser queria me banhar naquele sangue, e com cuidado
cruzei os corredores até ao salão principal,alguns estavam la sendo despedaçados
por armas de brilhantes,não consegui controlar a raiva eu impulso e salteii
sobre eles, matando quantos consegui,parei de medir minhas ações e soltei a
besta dentro de mim , queria vê-los
despedaçados, mortos até não restar nenhum, de repente algo me arremeteu
ao chão,cai tonta e confusa, arquejando.
A dor tomou conta de mim eles haviam quebrado todas as janelas
e vidraças do velho casarão que ocultava a entrada do covil e a luz entrou nos
pegando de surpresa, eu já estavam fraca e debilitada, agora ferida, seria
morta facilmente, mas mãos fortes me
ergueram com cuidado do chão e reconheci meu igual o abracei apertado, mas a dor
era tão intensa que não conseguia mover nada, nem um músculo, ele arrancou uma
flecha do meu peito eu nem tinha visto, que aquilo viera voando em minha direção...
-xiuuuuuu, não se debata, esta ferida. Disse baixinho ao meu
ouvido....
Lágrimas desceram pela minha face, minha cabeça rodava, eu só
sabia que estávamos correndo no escuro devido às correntes de ar fresco que
chegavam.
-Vamos por aqui, logo abaixo temos o rio...
Um dos anciões, disse baixinho, abri os olhos e vi no escuro,
sua face estava completamente banhada em sangue e seus olhos negros de fúria, até
que paramos, no fim do túnel, e som de armas de fogo ecoavam pela caverna.
O Ancião arrancou a grade de proteção,deixando o espaço
aberto para saltarmos.
- Eles estão chegando... Disse o vampiro mais velho desembainhando
suas espadas de ritual - Daqui não passaram. Sem Tom foi mortal.
-Não Pode deixá-los passar, não ha muito que fazer..., algumas
crias e outros anciões conseguiram saltar no rio já foram, mas se não os
determos será o fim de nossa linhagem...
-Sim eu sei por isso ficarem, se for para deixar de existir não
será como um simples, animal alvejado e ferido e sim como um guerreiro...
Ele me colocou de pé,
afastando os cabelos do meu rosto, fitando-me dentro dos olhos – Você vai embora,
me ouviu...
Lágrimas desceram pela minha face... sacudi a cabeça que não-
Não.... Não posso te deixar...
-Você vai embora, deve achar as crias, são jovens e alguns
dos anciões não vão resistir aos ferimentos... Eles podem ficar sozinhos...
-Não posso seguir assim... Não me faça seguir sem vc,
O sangue descia pelo meu rosto pingando no ombro, ele sorriu
e o lambeu
-Nossa jamais vou esquecer esse gosto que você tem, tão
doce, tão puro e selvagem...
Luzes chagaram ate nos e gritos juntos, o ancião urrou
abrindo os braços fazendo suas espadas brilharem, de forma implacável avançou.
Meu companheiro tomou meus lábios num beijo quente e apaixonado,
misturando seu sangue ao meu, e sorriu :
-Vai meu amor, na outra vida estaremos juntos. Eu amo Você
Não me lembro de muita coisa apenas que cai como uma pedra
no meio de águas geladas e escuras...
Continua
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